Ontem peguei o barco para Montreux. Minha ideia inicial era apenas fazer um passeio pela cidade, mais pra ver onde é o famoso festival . O ponto alto seria o passeio de barco mesmo, pois tratam-se de barcos da Compagnie Nationale de Navigation de Belle-Époque Bateaux, isso quer dizer, são barcos a vapor construídos no começo do século passado e restaurados para o uso hoje em dia. No meio da cabine, no centro do barco, o motor a vapor pode ser visto.


Desembarquei no porto e fui tirar uma foto com o Freddie – a estátua fica perto do lago, uma homenagem a esse célebre morador da cidade –, que fica lá perto. Depois continuei andando para admirar a vista e, no meio do caminho, decidi ir até o Château de Chillon, a 45 minutos de distância de Montreux-Marché (ponto de ônibus na frente do porto).

O castelo fica numa ilhota e dá vista para o lago em boa parte dos cômodos. Como todo castelo, foi construído de forma estratégica e como um labirinto. É também bastante claustrofóbico e escuro, então se você não gosta de lugar escuro e fechado, aconselho que fique por Montreux mesmo!

A entrada custa 12,50 CHF adultos e 10,50 CHF estudantes e crianças 6 CHF. Quem tem algum cartão desconto pode conseguir mais desconto.
Na entrada você recebe um mini-guia com o mapa, uma breve história do castelo e o nome de cada sala com uma explicação – e eles tem em português! Mas pra quem é meio perdido, cada sala tem um número de 1 a 40 e há setas indicando a direção de cada sala.
A sugestão deles é começar pelo subsolo, onde tinha a cave e a prisão – Lord Byron escreveu um célebre poema chamado Le Prisonnier de Chillon, falando de François Bonivard, que foi prisioneiro do duque de Savoie, dono do castelo – e a cripta, por exemplo.
Depois você vai subindo e, no meio do caminho tem um cômodo bem bacana no qual colocaram um projetor que mostra algumas sombras de pessoas vestidas à la idade média. Dá pra ficar algum tempo por lá vendo…

Os cômodos de cima são mais luxuosos, mostrando a vida dos donos do castelo. O que eu achei mais interessante foi que algumas pinturas de parede ainda são originais – restauradas, claro – e há também muitos móveis antigos, além de algumas máquinas antigas em exposição entre um cômodo e outro.



É uma visita bastante requisitada – fui no meio da semana e tinham muitos turistas, principalmente orientais e alguns brasileiros –, mas tendo paciência você consegue se ver só nos cômodos, pois o vai-e-vem dos visitantes parece a maré.
Voltei para Montreux de ônibus porque meu pé já estava doendo de tanto andar, mas valeu a pena!
Dica: Vá de barco até Chillon, visite o castelo e volte à pé para Montreux, depois visite a cidade. O ponto de informações turísticas oferece mapas com dois passeios já marcados por lá. Outro dia posto mais sobre Montreux para vocês!
[…] já sabe que eu visitei outros castelos aqui na Suíça (o de Chillon e o de Gruyères), mas esse me surpreendeu […]